Página Oficial de José M. M. Santos

Enterrar os mortos e cuidar dos sobreviventes


Num momento tinhamos um dia quente de Primavera e no momento seguinte a maior tempestade de granizo. Nunca vi nada assim. A área onde vivo foi a mais afectada. Houve locais onde tivemos cerca de 40cm de gelo. O granizo tinha o tamanho de berlindes e caiu com muita força. O jardim está completamente destruído. O que não foi dizimado pela força do gelo ficou queimado pela sua acumulação que, depois de cair aglomerou e formou blocos de gelos em todos os vasos impossível de ser retirado e queimando os frágeis rebentos que rompiam a terra.
É uma tristeza ver um jardim e uma colecção botânica que prosperava ser destruída em 15 minutos. Nada a fazer.
Agora é avaliar os estragos e tentar salvar o que for possível. A natureza tem as suas maneiras de se renovar e espero que isso aconteça no meu jardim.

Como disse o Marquês de Pombal, no terramoto de Lisboa em 1755, ‘É hora de enterrar os mortos e tratar dos sobreviventes’…

“Fonte dos Sapadores Bombeiros disse à agência Lusa que os cerca de 30 minutos de chuva intensa de granizo em Lisboa provocaram inundações “de tudo um pouco”, desde sarjetas entupidas a lojas e casas.
A zona mais afectada, segundo a mesma fonte, é Benfica, onde se verificou também a queda de algumas árvores.
Os Sapadores Bombeiros “não estavam a conseguir dar vazão” sozinhos ao “elevado número de chamadas” e, por isso, estão agora a ser auxiliados no terreno pelos Bombeiros Voluntários de Lisboa.

Com a paragem da chuva, os Sapadores acreditam que a situação acalme.
Uma violenta trovoada e um temporal de chuva e granizo assolaram a partir das 15:40, e durante cerca de meia hora, parte da cidade de Lisboa, nomeadamente na zona de Benfica, mas também a zona da Amadora, da Pontinha (Odivelas), de Queluz (Sintra) e de Oeiras, disse à agência Lusa fonte do CDOS.”

No Diário de Notícias 29.04.2011

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