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Visita ao Jardim Botânico de Queluz

No início de Julho, os Parques de Sintra abriram as portas do Palácio de Queluz para gratuitamente receber o público e comemorar o prémio Europa Nostra de Conservação atribuído no passado mês de Maio ao trabalho de recuperação e restauro do Jardim Botânico de Queluz.

O dia estava maravilhoso, o que já de si foi uma raridade neste Verão indeciso que temos tido, e os Parques de Sintra organizaram um evento muito interessante para esta celebração.

Todo o jardim estava povoado com personagens do séc. XVIII que ajudaram o público a perceber melhor aquele espaço, a sua utilidade e um pouco de história, de botânica e da história de Portugal.

Assim, logo à entrada do Jardim Botânico, o público era recebido por um personagem histórico e daí íamos seguindo um percurso padrão onde outras personagens, o jardineiro, o botânico, o naturalista, as senhoras da corte que utilizavam o jardim como zona de lazer, tinham algo a ensinar sobre plantas, sobre o jardim e sobre toda a época.

Um evento muito feliz e bem organizado que deixou os passeantes do tempo presente interessados e mais conscientes da importância que as plantas e o Jardim Botânico tinham no passado e no presente.

Aqui ficam algumas fotos deste dia e do Jardim Botânico que recomendo vivamente uma visita.

À entrada do Jardim Botânico, ao qual se podia chegar a pé ou de charrete, entrávamos num mundo onde a história se fundia com o presente.
O jardim está muito bem tratado. Só tem agora que amadurecer.
O entusiástico jardineiro estava junto a uma das quatro estufas onde se cultivam os ananases.
Lindos exemplares e uma boa explicação de tudo à volta deste fruto num display informativo dentro da primeira estufa.
O “Naturalista” tinha regressado das terras do Brasil e tinha muito para contar…
São muitos os exemplares interessantes, todos bem apresentados e identificados, distribuídos pelos vários canteiros do jardim.
E num dia tão bonito, até as donzelas deixaram o palácio e foram deliciar-se para o jardim.
E que bonitas estas floreiras (canteiros) elevadas e cobertas de lindos azulejos que limitam o jardim.

 

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